terça-feira, 9 de agosto de 2016

5 Curiosidades sobre as Olimpíadas - Parte 2


O que é isso, seu guarda?
O sueco Johan Oxenstierna resolveu  treinar tiro sozinho antes de disputar o pentatlo moderno, mas foi ouvido por um policial, que o prendeu. Depois de muito insistir, o sueco conseguiu que o guarda o deixasse voltar ao local das competições. Ganhou o ouro e acabou solto.

Demorou, mas chegou!
A cena mais comovente dos jogos de Los Angeles foi o gesto de heroísmo da atleta suiça Gabrielle Andersen-Scheiss, uma instrutora de esqui de 39 anos. Ela entrou trôpega, cambaleante e desequilibrada no estádio Coliseu, demorando sete longos minutos para percorrer dramaticamente os últimos 400 metros dos 42 quilômetros de maratona, acompanhada de perto pela equipe médica do comitê organizador. Gabrielle chegou 23 minutos após a primeira colocada. Foi o 37º lugar mais aplaudido da história olímpica.

E o vencedor é quem mesmo?
Na semifinal dos galos, em Amsterdã, os juízes declararam o sul-africano Harry Isaac vencedor, embora todos achassem que o norte-americano John Daley tivesse sido muito superior. Os compatriotas de Daley foram pressionar os juízes, até que um deles disse que havia confundido as notas. Na final, Daley perdeu para um italiano.

Cê é loko Cachoeira!
 Antes dos Jogos de Seul, o halterofilista Canadense Jacques Demers chegou a injetar urina alheia na própria bexiga para tentar escapar do exame anti-doping. Demers tinha sido preso em 1983 por contrabando de esteróides, mas foi perdoado e levou a prata em Los Angeles. Depois, continuou a usar e a comercializar as substâncias proibidas. Pego em Seul, foi banido do esporte.

Haja café!
Para usar a cafeína como estimulante, um atleta teria de tomar, num curto espaço de tempo, 36 copos de café!



Conteúdo extraído de:
DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos: jogos olímpicos, 1ª Ed, São Paulo: Panda Books, 2004

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

5 Curiosidades sobre as Olimpíadas - Parte 1

Atleta Milagreiro
Após a morte de Teágenes, o povo de Tasos o homenageou com uma estátua de bronze. Um de seus antigos adversários batia na estátua todas as noites, até que ela acabou se soltando e caiu sobre ele, matando-o. A estátua foi considerada "culpada" e jogada no mar. Depois de um tempo de fome e pobreza, o oráculo sugeriu que trouxessem de volta, e Tasos viveu em prosperidade.

O filho da bomba atômica
No dia 10 de outubro de 1964, Yoshinori Sakai entrou com a tocha olímpica no Estágio Olímpico de Tóquio, e houve uma comovida explosão do público. Sakai nasceu em hiroshima, nodia em que a cidade foi destruída pela bomba atômica.

Suicídio
Rogério Sampaio dedicou sua medalha de ouro ao irmão mais velho, Ricardo, judoca que participou da Olimpíada de Seul. Em abril de 1991, Ricardo enforcou-se com uma faixa preta na áreas de serviço do sobrado em que morava com a família, em Santos (SP), por cauda de uma desilusão amorosa.

Volta! Volta!
Ao chegar em Atenas, durante a cerimônia, a tocha foi apagada pelo vento no momento em que o presidente do Comitê Olímpico grego, Lambis Nicolau, a entregava à presidente do Comitê de Organização Gianna Angelopulos Daskalaki. A atriz que representava o papel de sacerdotisa dos templos, gregos teve que retornar à pira no centro do estádio para reacender a tocha e entrega-la novamente.

Rota secreta
 Na maratona, o francês Michael Théato, entregador de uma padaria, foi acusado de pegar atalhos, baseado em seus conhecimentos das ruas de Paris, para chegar em primeiro lugar. Apesar das Reclamações, Théato ficou com a vitória, mas o COI suspendeu a premiação da maratona em Paris por causa de toda a confusão, envolvendo até a nacionalidade do padeiro, que seria francês ou luxemburguês. Só em 1912 o resultado foi oficializado e Théato foi definitivamente considerado francês.


Bibliografia
O GUIA DOS CURIOSOS - Jogos olímpicos. PandaBooks, 2004