quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

6 LIVROS PARA SE PREPARAR PARA O ENEM



Mais de 8 milhões de pessoas realizaram a prova, fazendo do Enem o segundo maior exame nacional do mundo que dá acesso ao ensino superior, levando em torno de 600 mil pessoas na preparação e aplicação da prova em todo Brasil. A China assume o primeiro lugar, com mais de 9,4 milhões de estudantes este ano no Gaokao, uma espécie de "Enem chinês".

A prova, dividida em dois dias, mede não somente o conteúdo obrigatório do Ensino Médio, mas também a capacidade crítica, interpretativa e quão atualizados estão os alunos. Não há uma lista de leituras obrigatórias, mas alguns clássicos e autores aclamados são essenciais para entender a literatura brasileira e chegar preparado às provas previstas para o último trimestre.

Confira abaixo!




Capitães da areia

Desde o seu lançamento, em 1937, Capitães da Areia causou escândalo: inúmeros exemplares do livro foram queimados em praça pública, por determinação do Estado Novo. Ao longo de sete décadas a narrativa não perdeu viço nem atualidade, pelo contrário: a vida urbana dos meninos pobres e infratores ganhou contornos trágicos e urgentes. Várias gerações de brasileiros sofreram o impacto e a sedução desses meninos que moram num trapiche abandonado no areal do cais de Salvador, vivendo à margem das convenções sociais. Verdadeiro romance de formação, o livro nos torna íntimos de suas pequenas criaturas, cada uma delas com suas carências e suas ambições: do líder Pedro Bala ao religioso Pirulito, do ressentido e cruel Sem-Pernas ao aprendiz de cafetão Gato, do sensato professor ao rústico sertanejo Volta Seca. Com a força envolvente da sua prosa, Jorge Amado nos aproxima desses garotos e nos contagia com seu intenso desejo de liberdade.



São Bernardo

O livro conta a história de Paulo Honório, um homem simples, que movido por uma ambição sem limites, acaba transformando-se em um grande fazendeiro do sertão de Alagoas que se casa com Madalena para conseguir um herdeiro. Incapaz de entender a forma humanitária pela qual a mulher vê o mundo, ele tenta anulá-la com seu autoritarismo. Com este personagem, Graciliano Ramos traça o perfil da vida e do caráter de um homem rude e egoísta, do jogo de poder e do vazio da solidão, onde não há espaço nem para a amizade, nem para o amor.



Bom crioulo

Bom Crioulo foi publicado em 1895 e é um dos primeiros romances brasileiros a abordar abertamente o tema da homossexualidade. A história de paixão e tragédia é baseada num fato real que escandalizou o Rio de Janeiro no século XIX.



Morangos mofados

O livro tornou-se um dos maiores sucessos editoriais da década de 80 ao mostrar o que há de mais profundo no ser humano. A busca, a dor, o fracasso, o encontro, o amor e a esperança estão presentes na série de contos que se entrelaçam como se fossem um romance. Os anseios dos anos 70 e a falta de perspectiva de concretizá-los são uma realidade que se mostra atual.



Auto da Compadecida

A história de João Grilo e Chicó, que andam pelas ruas anunciando A Paixão de Cristo, “o filme mais arretado do mundo”. Eles trabalham numa padaria e aproveitam a morte da cadela de dona Dora, mulher do padeiro, para ganhar um trocado. Para isto, organizam um enterro de luxo, em latim. João Grilo vive metido em confusões e, seu amigo Chicó é um covarde que gosta de contar mentiras. O medo, a morte, o céu e o inferno assombram os personagens da peça que usa dos recursos da literatura de cordel.



Claro enigma

Publicado em 1951, Claro enigma representa um momento especial na obra de Drummond. Com uma dicção mais clássica, o poeta revisita formas que haviam sido abandonadas pelo Modernismo, como o soneto, e afirma seu amor pela poesia de Dante e Camões.





Conteúdo extraído:

ESTANTE VIRTUAL. Disponível em:

< http://blog.estantevirtual.com.br/2017/01/23/livros-para-ficar-em-dia-com-o-enem/ >. Acesso: 25 de janeiro 2017

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

A QUÍMICA, O NOVO LIVRO DE STEPHANIE MEYER



Uma trama repleta de tensão, na qual Meyer cria uma heroína poderosa e fascinante, com habilidades diferentes de todas as outras. 


É contada a história de uma mulher que trabalhava para o governo americano, de forma que as informações de suas ações deveriam ser sigilosas. Ela é especialista em seu campo de atuação, era um dos segredos mais bem guardados de uma agência tão clandestina que nem sequer tinha nome. 
A organização percebe que ela poderia ser um problema e passam a persegui-la. A única pessoa em quem ela confiava foi assassinada. Ela sabe demais, e eles a querem morta. Agora ela raramente fica em um mesmo lugar ou usa o mesmo nome por muito tempo.
Um antigo mentor lhe oferece uma saída — uma oportunidade de deixar de ser o alvo da vez. Será preciso aceitar um último trabalho, e a única informação que ela recebe a esse respeito só torna sua situação ainda mais perigosa. Ela decide enfrentar a ameaça e se prepara para a pior batalha de sua vida, mas uma paixão inesperada parece diminuir ainda mais suas chances de sobreviver.
A autora contou em uma entrevista que havia estudado diversas maneiras de assassinato com apoio de especialistas na área de criminalista e outros. A autora ainda brinca dizendo que ela poderia ser presa caso decidissem investigar suas pesquisas na internet.
A Química começou a ser trabalhado em 2010 enquanto rolavam as gravações do último filme de Meyer. O novo gênero adotado pela autora acabou por despertar em seus fãs expectativas positivas, mas também houve descontentamento de outros já acostumados com seu gênero vampiresco, principalmente por não se tratar de Midnight Sun. 
A autora deixa claro a sua posição sobre as próximas obras e diz que pretende explorar novas possibilidades e criar novas obras, afirmando também que se encontra entediada com gênero de seu primeiro sucesso. É algo a se levar em consideração, afinal, depois e durante a saga Crepúsculo surgiram inúmeras obras de romance envolvendo vampiros, lobos e garotas indefesas.

Fonte:
MIDLEJ, Roberto. CORREIO. Disponível em:
< http://www.correio24horas.com.br/single-entretenimento/noticia/novo-livro-de-stephanie-meyer-autora-de-crepusculo-mistura-romance-e-thriller/?cHash=d379ed2a5576239b9ec93171532fb0d5 >. Acesso: 17 janeiro 2017

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

MORRE AOS 91 ANOS, ZYGMUNT BAUMAN















Zygmunt Bauman, sociólogo polonês conhecido como o criador do conceito da "modernidade líquida", estudou os efeitos do individualismo e da sociedade de consumo. 

Bauman nasceu em Poznan, Polônia, no dia 19 de novembro de 1925. No dia 09 de janeiro de 2017, aos 91 anos, ele faleceu na cidade de Leeds, na Inglaterra, onde morava. A notícia da morte foi divulgada pelo jornal Gazeta Wybocza, mas sua causa ainda não foi divulgada.

Bauman serviu na Segunda Guerra Mundial pelo exército da União Soviética e conheceu a esposa, Janine, nos acampamentos de refugiados polacos. Graduou-se em sociologia na URSS, mas iniciou a carreira na Universidade de Varsóvia, de onde foi afastado em 1968, após ter vários livros e artigos censurados. Saiu da Polônia após sofrer perseguições anti-semitas e, na Grã-Bretanha, tornou-se professor titular da Universidade de Leeds. Recebeu os prêmios Amalfi, em 1989, e Adorno, em 1998. Foi professor emérito de Sociologia das universidades de Leeds e de Varsóvia.

Seus trabalhos mais conhecidos são Amor líquido, Isto não é um diário e Aprendendo a pensar com a Sociologia. Conheça 10 obras do autor!


Ensaios sobre o conceito de cultura

A cultura – ensina Bauman – é um inimigo natural da alienação, um audacioso movimento humano para se libertar da necessidade e conquistar a liberdade de criação. Nesse livro, o sociólogo faz uma revisão crítica do conceito de cultura nas ciências sociais, percorrendo um longo caminho, que vai dos gregos antigos até o pós-estruturalismo. Em cada um dos três ensaios, examina as principais correntes de pensamento que estudaram o significado da cultura na sociedade.




Isto não é um diário

Neste inspirado diário, Bauman oferece fragmentos organizados em que comenta com sua habitual agudeza o que leu nos jornais, viu na televisão, soube por outros, enfim, os principais temas da sociedade contemporânea. Com uma simplicidade invejável, ensina a ler e a pensar sobre o que vivemos.






Globalização: As consequências humanas

Sem oferecer todas as respostas sobre o tema, o sociólogo mostra as raízes e as consequências do processo de globolizaçãol, e dispersa um pouco da névoa e da banalização que cercam este termo. Numa análise instigante, Bauman convida os leitores a uma reflexão sobre os efeitos da globalização – premissa supostamente inquestionável a respeito do nosso modo de vida – na política, na economia, nas estruturas sociais e até em nossas percepções de tempo e espaço.




Estado de crise

A crise mais séria da modernidade, a de 1929, foi habilmente contornada pelo Estado. Contudo, a crise pela qual hoje passamos é diferente. No mundo globalizado, os governos estão cada vez mais impotentes para gerenciá-la, e os cidadãos, cada vez mais insatisfeitos com seus governantes. Neste livro indispensável, ambos autores debruçam-se sobre o atual contexto para debater esta nova – e nada passageira – crise mundial, fazendo uma análise inédita das questões que a sociedade líquida vem enfrentando.




O Mal-estar da Pós-Modernidade

Neste livro, o sociólogo Zygmunt Bauman mostra que a marca da pós-modernidade - ou seu valor supremo - é a 'vontade de liberdade' que acompanha a velocidade das mudanças econômicas, tecnológicas, culturais e do cotidiano. Daí resulta um mundo vivido como incerto, incontrolável e assustador - bem diverso da segurança projetada em torno de uma vida social estável, ou em torno da ordem, como pensava Freud em 'O malestar na civilização'.





Em Busca da Política

O argumento central desse livro reside na idéia de que a liberdade individual só pode ser produto do trabalho coletivo, ou seja, só pode ser garantida coletivamente. Entretanto, como mostra Zygmunt Bauman, hoje rumamos para a privatização dos meios de assegurar esta liberdade – projeto que, se pretende ser um tratamento contra os males atuais, está fadado aos mais funestos resultados. Em mais um brilhante ensaio, Bauman busca tornar novamente possível a arte de traduzir os problemas pessoais em questões de ordem pública – imperativo vital e urgente para a renovação da política. Uma verdadeira investigação sobre a relação entre a estrutura do mundo atual e a maneira como nele vivemos.




A Sociedade Individualizada


A individualização se tornou o destino de todo habitante de uma grande cidade contemporânea, não uma opção. A sociedade estimula os indivíduos a agirem em função dos problemas e medos que surgem diariamente. E, ao tentar fazer com que as vidas tenham sentido, os homens tendem a culpar suas próprias falhas e fraquezas pelos desconfortos e derrotas que enfrentam. Para o renomado sociólogo polonês Zygmunt Bauman a reação só leva a mais isolamento. O pensador vai fundo nessa teoria e mostra como a sociologia pode contribuir para conectar as decisões e ações individuais aos medos e questionamentos mais profundos do ser humano.


Capitalismo parasitário

O aclamado sociólogo Zygmunt Bauman lança nesse novo livro o seu olhar crítico sobre temas variados do mundo contemporâneo: cartões de crédito, anorexia, bulimia, a crise financeira de 2009 e suas possíveis soluções, a inutilidade da educação nos moldes atuais, a cultura como balcão de mercadorias... Todos são fenômenos que colaboram para o mal-estar dominante em nossas sociedades, e estão brilhantemente relacionados ao conceito de liquidez desenvolvido pelo sociólogo. Aspectos tão diferentes são articulados de maneira densa, produzindo uma compreensão singular das raízes desse mal-estar.
Mais uma vez, as ideias de Bauman orientam e iluminam nossa compreensão da atualidade, tocando na raiz dos problemas da vida cotidiana.


Vida para consumo

Um dos mais perspicazes pensadores da atualidade, Bauman nos revela a verdade oculta, um dos segredos mais dissimulados da sociedade contemporânea: a sutil e gradativa transformação dos consumidores em mercadorias. As pessoas precisam se submeter a constantes remodelamentos para que, ao contrário de roupas e produtos que rapidamente saem de moda, não fiquem obsoletas. Bauman examina ainda o impacto da conduta consumista em diversos aspectos da vida social: política, democracia, comunidades, parcerias, construção de identidade, produção e uso de conhecimento. E dá especial atenção ao mundo virtual: redes de relacionamento, como Orkut e MySpace, não refletem a idéia do homem como produto?


A Riqueza de Poucos Beneficia Todos Nós?

Depois de décadas afirmando-se que o mercado seria responsável por corrigir as disparidades de renda entre pobres e ricos, pesquisas e estatísticas oficiais atestam justamente o contrário: os ricos estão cada vez mais ricos enquanto os pobres cada vez mais pobres.
Neste livro conciso e indispensável, Zygmunt Bauman enfrenta o problema e desmonta, uma a uma, as proposições errôneas que sustentam a ideia de que a riqueza de poucos beneficia todos nós. 






ESTANTE VIRTUAL. Disponível em:
< http://blog.estantevirtual.com.br/2017/01/09/morre-o-sociologo-zygmunt-bauman/ >. Acesso: 10 janeiro 2017

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

'COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ' BATE O RECORD NO BRASIL EM 2016



De acordo com o levantamento do PublishNews, o best-seller Como eu era antes de você, da britânica Jojo Moyes, bateu o record de o mais vendido dos livros no Brasil em 2016.


A obra de Moyes, lançada através da editora Intrínseca, vendeu 352.330 unidades no ano passado. É de se esperar, uma vez que uma obra ganha uma adaptação cinematográfica contribui e muito com o sucesso da autora. A continuação, Depois de você, ficou com o terceiro lugar da lista com 228.073 exemplares vendidos. O segundo lugar ficou com Ruah, do Padre Marcelo Rossi, com 228.232 exemplares.


Em quarto lugar ficou a obra O diário de Larissa Manoela, da atriz mirim Larissa Manoela com 178.936 livros. O livro da saga do bruxo mais famoso do mundo, Harry Potter e a criança amaldiçoada, considerado o oitavo livro da série idealizada por J.K Rowling, ficou em quinto com pouco mais de 170 mil livros vendidos, o que pode ser considerado um tremendo sucesso já que a obra (a versão brasileira) foi lançada em outubro.


Veja a lista do Ranking:
1 - Como eu era antes de você, Jojo Moyes (Intrínseca) - 352.330
2 - Ruah, Padre Marcelo (Principium) - 228.232
3 - Depois de você, Jojo Moyes (Intrínseca) - 228.073
4 - O diário de Larissa Manoela, Larissa Manoela (HarperCollins Brasil) - 178.936
5 - Harry Potter e a criança amaldiçoada, J.K Rowling (Rocco) - 170.130
6 - AuthenticGames, Marco Túlio (Astral Cultural) - 144.053
7 - Orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares, Ransom Riggs (LeYa) - 133.776
8 - Ansiedade, Augusto Cury (Saraiva) - 129.580
9 - A coroa, Kiera Cass (Seguinte) - 110.899
10 - Muito mais de 5inco minutos, Kéfera Buchmann (Paralela) - 104.548
11 - Dois mundos, um herói, RezendeEvil (Suma de Letras) - 101.730
12 - Segredos da Bel para meninas, Bel/Fran (Única) - 99.565
13 - Grey, E.L James (Intrínseca) - 99.008
14 - O poder da ação, Paulo Vieira (Gente) - 98.298
15 - Philia, Padre Marcelo (Principium) - 97.957
16 - O diário de Anne Frank, Mirjam Pressler/Otto H.Frank (Record) - 95.315
17 - Lava Jato, Vladimir Netto (Primeira Pessoa) - 80.931
18 - O homem mais inteligente da história, Augusto Cury (Sextante) - 78.965
19 - Herobrine: A lenda, Pac e Mike (Geração Jovem) - 78.233
20 - A garota no trem, Paula Hawkins (Record) 77.581


UAI. Disponível em:
< http://www.uai.com.br/app/noticia/artes-e-livros/2017/01/04/noticias-artes-e-livros,199698/como-eu-era-antes-de-voce-e-o-livro-mais-vendido-no-brasil-em-2016.shtml > Acesso: 06 janeiro 2017

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

CONHEÇA A ARTE DA GUERRA



Em 1972, arqueólogos chineses encontram fragmentos do livro A Arte da Guerra, datados da dinastia Sung (960-1280), que completavam a obra e compunham a versão completa e atual do mais sábio tratado militar da história da atualidade.

O livro Arte da Guerra é uma obra literária do pensador chinês Sun Tzu, escrito por volta do ano 500 a.C. que funciona como um manual estratégico para conflitos armados, mas que pode ter várias aplicações em outras áreas da vida.

Este livro está dividido em 13 capítulos, sendo que cada um aborda diferentes aspectos da estratégia bélica. Neste tratado sobre a guerra, o conflito é abordado como uma característica inseparável do ser humano. A própria guerra é mencionada como um mal necessário, mas um mal que deve ser evitado sempre que possível.

Sun Tzu, um estratega militar, realça neste livro a importância do conhecimento, indicando que é essencial o autoconhecimento (suas próprias forças e fraquezas), o conhecimento do inimigo e o conhecimento do contexto e do ambiente envolvente (condições políticas, geográficas, culturais, etc.).
A Arte da Guerra e os seus princípios inspiraram vários outros autores da área da economia, artes, esportes, que escreveram livros usando as estratégias de Sun Tzu. 

Como a obra original foi escrita em chinês, alguns autores afirmam que determinadas traduções podem não transmitir fielmente o significado pretendido pelo autor. Além disso, várias das suas frases podem ter diferentes interpretações.


Através deste documentário, aprenda mais sobre esta grande obra secular.




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